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sexta-feira, 29 de abril de 2011

GUARDANDO O CORAÇÃO

A concepção bíblica de "coração" não está relacionada ao músculo responsável por bombear o sangue no  corpo humano. As Santas Escrituras concebem o coração como sinônimo de "alma", "mente", "razão". É indispensável, portanto, para uma vida espiritual saudável e produtiva que todo cristão genuíno guarde sua alma, sua mente e sua razão das impurezas do mundo. Um exemplo muito oportuno trazido pela Palavra de Deus é a história dos jovens Daniel, Hananias, Misael e Azarias, levados como cativos para a Babilônia pelo rei Nabucodonosor. Vivendo em terras estranhas, em meio ao politeísmo, idolatria, glutonarias, estavam tentados todos os dias a pecarem contra o seu Deus. No entanto, eles permaneceram firmes na Lei do Senhor. Daniel, por exemplo, diz a Bíblia que "propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia" (Dn 1.8a). Nossa situação não é muito diferente da qual Daniel se encontrava. Somos peregrinos nesse mundo e o sistema mundano decreta todos os dias como devemos ser, nos vestir, nos comportar, o que consumir, o que pensar. Vivemos em meio a idolatria, ao politeísmo e tantos outros males. Porém, assim como Daniel, precisamos colocar em nossos corações o mesmo propósito. Não podemos nos curvar diante destas coisas. Rejeite-mo-las. Sejamos de fato protestantes. O coração é o centro do nosso intelecto, das nossas emoções e das nossas vontades. Assim sendo, precisamos nos manter firmes e puros de coração guardando as nossas faculdades intelectuais, as nossas emoções e as nossas vontades, afim de que, não entremos por caminhos que contaminem  o nosso ser desagradando a Deus e nos trazendo consequências irreparáveis. Demos ouvido às palavras de Salomão em Pv 4.23 quando disse "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida". Busquemos força e graça no Espírito Santo de Deus para que façamos como Daniel, que mesmo inserido na Babilônia não se misturou à ela. Por mais que estejamos inseridos neste mundo, procuremos nos manter separados espiritualmente dele, numa escala progressiva de santidade e de aproximação em relação a Deus. (Dn 1.1-8; 11-13; Pv 4.23).
Luciano Damasceno

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